segunda-feira, 12 de maio de 2014

Origem

O termo ciberespaço foi criado em 1984 por William Gibson, um escritor norte-americano que mudou-se para o Canadá, que usou o termo em seu livro de ficção científica, Neuromancer. Este livro trata de uma realidade que se constitui através da produção de um conjunto de tecnologias, enraizadas na sociedade, e que acaba por modificar estruturas e princípios desta e dos indivíduos que nela estão inseridos. O ciberespaço é definido como “o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores” (LÉVY, 1999, pág. 92). Trata-se de um novo meio de comunicação estruturado.

O Ciberespaço e a (ciber)cidade

Dentre as inúmeras metáforas utilizadas para explicar a experiência virtual, nenhuma parece alcançar mais êxito do que a da cidade. Quando se fala em “congestionamentos” de rede, ou se usa termos como “cidade de bits”, “cidadãos-rede” ou “homepages”, nota-se uma especial facilidade de compreensão dessas figuras de linguagem. Essa aparente proximidade de significados aponta para um possível paralelismo entre as chamadas realidade “real” e “virtual”. Tentativas bem sucedidas de estabelecer essa relação entre o mundo físico das cidades e o ciberespaço já acontecem frequentemente. Representam um bom exemplo disso as empresas que decidiram abrir “filiais” no popular jogo Second Life, bem como os cidadãos comuns que criam sua imagem pessoal virtual (avatar), com a qual dirigem carros, viajam, conhecem lugares, estabelecem negócios e interagem com outras representações virtuais de indivíduos reais. A relação da cidade real com o ciberespaço vai além das possibilidades de representações tridimensionais da nossa experiência espacial cotidiana. A metáfora abrange o funcionamento da web, onde cada usuário que ali “transita” o faz de acordo com interesses e necessidades pessoais mas, ao mesmo tempo, a atividade de todos em conjunto acaba contribuindo para a movimentação, para a “vida” do ciberespaço, exatamente da maneira como ocorre na cidade real. Daí é que surge o termo “cibercidade”, que designa a cidade virtual que funciona de forma semelhante à cidade real. Além disso, mesmo os usuários menos familiarizados conseguem perceber, no funcionamento da web, a existência de ligações – os links – que funcionam como transições de espaço entre uma página e outra, identificando um percurso percorrido. Tudo isso só tende a reforçar a similaridade do ciberespaço com um espaço real organizado e, de certa maneira, povoado.

Desdobramentos

Já há algum tempo, discute-se a maneira como o surgimento da web contribuiu para a abolição de fronteiras, a relativização de distancias e a dinamização da comunicação. Porém, como um fenômeno de massa, a consolidação da existência do ciberespaço acabou por impulsionar inúmeras transformações também em outras áreas sociais, como a cultura, com o surgimento e o desenvolvimento da cibercultura, na economia, com o surgimento de mercados que negociam produtos exclusivamente virtuais, dentre outros. O acelerado desenvolvimento da tecnologia digital provoca significativas mudanças nos modos de percepção, pensamento e ação no mundo a que denominamos real, além das modificações nas esferas social, política e econômica da vida mundial. O espaço e o tempo são os aspectos que adquirem maior importância na discussão acerca da influência das novas tecnologias digitais de comunicação nas formas da percepção humana. No ciberespaço, há uma maior distorção da percepção do espaço e do tempo. Maior porque este evento já havia sido inaugurado por outras formas de comunicação, como o cinema. Os limites entre o real e o imaginário, entre o próximo e o distante, tornam-se cada vez menos perceptíveis. “Um fórum privilegiado para a abordagem dos possíveis reflexos e desdobramentos do desenvolvimento dos sistemas de realidade virtual e das redes digitais de comunicação sobre os estatutos do espaço e do tempo é o chamado 'ciberespaço' - aqui entendido como o conjunto de informações codificadas binariamente que transita em circuitos digitais e redes de transmissão.” (FRAGOSO, Suely) A rapidez com que o ciberespaço se desenvolve, unida ao meio supostamente acessível e democrático que este representa, torna possível uma verdadeira revolução social, com desdobramentos múltiplos que tendem a exercer uma interferência cada vez maior na vida dos indivíduos.


Comunicação mediada por computadores

A Comunicação Mediada por Computadores é aquela que liga dois indivíduos através da transmissão de dados em uma redes de computadores. Seu principal expoente hoje é a Internet.

Utilidade

Nos dias de hoje, é cada vez maior o uso deste meio de comunicação. Dentre os mais conhecidos, está o e-mail, os fóruns de discussão, os canais de notícias, a recente telefonia, etc.
Umas das maiores vantagens é a velocidade com que as informações são transmitidas, não importando a distância. Além disso, existe uma grande facilidade em acessar as informações, fato que permitiu tamanha expansão desta área, considerada fundamental em muitos setores (principalmente o da comunicação).
Sua versatilidade é tanta que não existem limites para suas aplicações. Além de notícias, é crescente o emprego como meio de divulgação de produtos e serviços, afinal, o contato com o consumidor é bastante próximo.
A internet é o meio de comunicação mais utilizado pelo mundo inteiro. Espalhou-se por toda parte e ganhou o lugar em muitas empresas. Ela é útil de mil maneiras, como: para trabalho, caixa (supermercado), empresarial, para realizar pesquisas e etc. O computador, por suas utilidades também vicia muitas pessoas. É o melhor e mais rápido meio de comunicação.


Comunicação social

A comunicação social é uma ciência social aplicada, cujo objeto tradicional de estudo são os meios de comunicação de massa (também chamados mass media ou simplesmente "média" ou "mídia"), principalmente o jornalismo ou imprensa e a comunicação organizacional (publicidade, propaganda, relações públicas, comunicação de marketing) de empresas e de organizações governamentais ou não-governamentais. A comunicação objeto da comunicação social diferencia-se, portanto, da comunicação que é objeto de ciências como a psicologia, a linguística ou a antropologia, sem que se possa negar a existência de interseções entre esses domínios.
Os meios de comunicação de massa mais frequentes são o jornal, a televisão, o rádio, o cinema e a internet. Didaticamente, poderia-se simplificar as atribuições dos diversos profissionais da seguinte forma: os jornalistas atuam com as notícias, os publicitários ou propagandistas atuam com os anúncios e os relações públicas com a relação entre a sua organização e a sociedade. Não obstante, a interdisciplinaridade e a convergência têm se ampliado progressivamente nessa área.
A pesquisa científica em comunicação social mantém diálogos frequentes com a antropologia, com a sociologia, com a linguística, com a psicologia, com a ciência da informação, com a administração de empresas, com as artes visuais, com a música e com as artes cênicas. A partir do advento da internet, ampliou-se também o diálogo acadêmico entre a comunicação social, a ciência da informação e a ciência da computação.
Os fenômenos tecnológicos relacionados à transmissão e à recepção das mensagens pelos meios de comunicação de massa são um domínio de conhecimento distinto da comunicação social. Esses fenômenos são objeto de estudo das engenharias, em especial dos profissionais de telecomunicações.


Comunicação de massa


informações através de jornais, televisão, rádios, cinema e também pela Internet, os quais se reúnem em um sistema denominado mídia. A comunicação de massa tem a característica de chegar a uma grande quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor. As sociedades receptoras geralmente são urbanas e complexas e passam por processos múltiplos e dinâmicos em que há um grande poder da mídia sobre seus habitantes. A comunicação humana pode ser classificada em dois aspectos distintos, sendo desenvolvida em vários campos de naturezas diferentes: a comunicação em pequena escala e a comunicação de massa. Nos dois casos, o ser humano começou a lidar com utensílios para auxiliar e tornar potente o processo de produzir, enviar e receber mensagens. A tecnologia se tornou aliada de tal comunicação humana, além de passar a participar da rotina da humanidade ao longo de seu desenvolvimento.

Comunicação de massa e veículos de massa

Apesar da comunicação autêntica ser a que se assenta sobre um esquema de relações simétricas — numa paridade de condições entre emissor e receptor, na possibilidade de ouvir o outro e ser ouvido, como possibilidade mútua de entender-se —, os meios de comunicação de massa são veículos, sistemas de comunicação num único sentido (mesmo que disponham de vários feedbacks, como índices de consumo, ou de audiência, cartas dos leitores). Esta característica distingue-os da comunicação pessoal, na qual o comunicador conta com imediato e contínuo feedback da audiência, intencional ou não, e leva alguns teóricos da mídia a afirmar que aquilo que obtemos mediante os meios de comunicação de massa não é comunicação, pois esta é via de dois sentidos e, por tanto, tais meios deveriam ser denominados veículos de massa.
A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são absorvidas, a amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade através da indústria cultural criou e se alimenta, gera um enorme interesse e abre espaço para o estudo de nosso comportamento.
A concentração das massas no cenário social, desde a concentração industrial de mão-de-obra nas grandes cidades, tornou visível a força das massas até a constituição do massivo como modo de existência do popular. A existência do popular, por sua vez, traz consigo a necessidade de meios de comunicação, o que podemos denominar de meios de cultura de massa que, em geral, equivale a nomear aquilo que é como um conjunto de meios massivos de comunicação.
É possível afirmar que as modalidades de comunicação que nos meios de cultura de massa e com eles aparecem, só foram possíveis na medida em que a tecnologia materializou mudanças que, a partir da vida social, dão sentido a novas relações e novos usos. Estamos, portanto, situando a mediação no âmbito dos meios, isto é, num processo de transformação cultural que não se inicia nem surge através dos meios, mas para a qual eles passarão a desempenhar um papel importante.

A formação dos veículos de massa

Os sistemas de comunicação novos e antigos atuam paralelamente, um não se distingue do outro. Por exemplo, da mesma forma que existem dois sistemas sociais, dois sistemas econômicos, a agricultura e a indústria etc, há também os sistemas de comunicação. Nos povoados, comunicação é primordialmente oral e pessoal, como tem sido durante muitos anos. Paulatinamente, a nova alternativa começa a atingir os povoados, livre de pressa. Existe certo tipo de carência de pessoas especializadas; de papel de imprensa com o qual se possa aumentar a cobertura jornalística e também de papel utilizado na edição de livros e revistas mais acessíveis aos recém-alfabetizados. Há também ausência de receptores radiofônicos e transmissões radiofônicas, produção cinematográfica, através dos quais a informação possa vencer a barreira do analfabetismo e propiciar a vida moderna aos povoados.
Na realidade, os problemas financeiros dificultam a extensão da comunicação moderna para além das cidades. Os pequenos jornais vivenciam esse obstáculo sofrendo grandes dificuldades financeiras. Os recursos para a disposição da comunicação moderna (telecomunicações, eletrificação, transporte, serviços postais) são insuficientes. Inclusive não há nenhum plano nem mecanismo para a integração e o balanço do seu desenvolvimento em comunicação: balanço do crescimento de determinado veículo em comparação com outros; integração com os canais dos veículos de massa com os canais interpessoais de tomada de decisões, ensino e governo local; incorporação dos “novos meios educacionais” na educação.
Normalmente, a partir de uma coleção de problemas como esses e uma decisão estabelecida para solucioná-los é que se inicia o desenvolvimento da comunicação de massa. 

Tipos de meios de comunicação

Para introduzir o conceito dos tipos de comunicação, abordamos os argumentos de Dizard (2000, p. 23)2 "As atuais mudanças são a terceira grande transformação nas tecnologias da mídia de massa nos tempos modernos. A primeira aconteceu no século XIX, com a introdução das impressoras a vapor e do papel de jornal barato. O resultado foi a primeira mídia de massa verdadeira - os jornais "baratos" e as editoras de livros e revistas em grandes escalas. A segunda transformação ocorreu com a introdução da transmissão por ondas eletromagnéticas - o rádio em 1920 e a televisão em 1939. A terceira transformação na mídia de massa - que estamos presenciando agora - envolve uma transição para a produção, armazenagem e distribuição da informação e entretenimento estruturadas em computadores. Ela nos leva para o mundo dos computadores multimídia, compacto discos, banco de dados portáteis, redes nacionais de fibras óticas, mensagens enviadas por fax de última geração, páginas de Web e outros serviços que não existiam há 20 anos"
Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns: Televisão, Rádio, Revistas, Internet, Livros, Cinema.
Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdos selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. No entanto, as pessoas passam maior parte do tempo ocupando-se com esses meios de comunicação, pois estes de certa forma proporcionam o prazer humano referente ao seu lazer, entretenimento, aprendizado, ensino, entre outros e a partir desses disseminam as informações que consideram relevantes e que de certa forma despertam interesses no público, ouvinte, leitor, telespectador ou internauta.
E cada dia mais a tecnologia avança e surgem com ela novos produtos que se adaptam a fácil comercialização, fazendo com que o homem viva em busca de algo a mais, com funções diferentes que substituam seus hábitos antigos.
Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, determinar um modo de pensar, induzindo certos comportamentos e aquisição de certos produtos, por exemplo. Cabe aos órgãos responsáveis fiscalizarem que tipo de informação esta sendo veiculada por esses meios, como ao receptor das informações ser crítico, para selecionar e internalizar as informações que considerar úteis para si, denunciando os abusos aos órgãos competentes.
Por se tratar de diversas idades, com diferentes interesses procurando esses meios para suprir seus desejos momentâneos. Os meios de comunicação em massa é a principal ferramenta para a indústria do marketing, são neles que as propagandas, as campanhas publicitárias chegam ao público, a população. Dessa forma deve-se atentamente fazer uma pesquisa para que se possa saber em qual o tipo do meio de comunicação deve ser vinculada cada campanha, para que não ocorra o erro de vincular uma campanha que não atenda as perspectivas daquelas pessoas que têm acesso aquele meio de informação.

Indústria cultural e comunicação de massa

Não podemos separar a comunicação de massa da indústria cultural, já que por sua vez elas são dependentes uma da outra, pelo fato de existirem diversos meios de comunicação que são capazes de atingir através de uma mensagem um grande número de indivíduos. Essa indústria é consequência de uma sociedade industrializada, muitas vezes alienada, que aceita ideias e mensagens sem um prejulgamento, entrando diretamente na “veia” dos indivíduos não existindo nenhuma barreira, tornando assim uma sociedade de consumo e global, sem restrições.
Horkheimer, Adorno, Marcuse e outros pesquisadores frankfurtianos criaram o conceito de "Indústria Cultural" para definir a conversão da cultura em mercadoria. O conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádio...), mas ao uso dessas tecnologias por parte da classe dominante. A produção cultural e intelectual passa a ser guiada pela possibilidade de consumo mercadológico.

Evolução dos suportes de informação

O Brasil está muito distante de ser potência em relação à comunicação em massa, isso está ligado ao atraso no desenvolvimento do país. Porém a comunicação de massa é importante para um bom desenvolvimento do país, pois é através dos meios de comunicação que a maior parte da população tem acesso a informação, o ser humano bem informado constrói opiniões próprias e consequentemente o desenvolvimento vêm com o tempo.
Com a transformação dos suportes de informação, fica cada vez mais fácil atender maior público. Praticamente tudo hoje é digital, através do fácil acesso a maior parte da população é favorecida pela informação na internet.
E a comunicação em massa cresce diretamente relacionada ao desenvolvimento tecnológico. Com o avanço da tecnologia cada vez maior o preço desses produtos tende a cair, oferecendo oportunidades para aquela fatia do mercado que antes não tinham condições financeiras para adquirir esse material tecnológico, conforme o baixo custo